Marcelo Rezende adota tratamento perigoso e chance de morte aumenta

Considerado por uma legião de telespectadores como um dos maiores e mais influentes nomes do jornalismo nacional, Marcelo Rezende, de 65 anos, enfrenta atualmente uma fase bastante delicada no que diz respeito a sua saúde.

Diagnosticado com câncer no pâncreas e no fígado em maio deste ano, o apresentador do ‘Cidade Alerta’, principal telejornal policial e investigativo da RecordTV, se encontra afastado de suas atividades profissionais e sociais devido à gravidade de sua doença.

Instruído a se tratar através da quimioterapia, Marcelo se submeteu a apenas três sessões do tratamento químico e optou por abolir definitivamente o tratamento realizado em um famoso hospital da grande São Paulo.

Indo totalmente contra as instruções médicas, o jornalista acabou por aderir a um tratamento alternativo para a cura do seu câncer, sob principal alegação de que as drogas que lhe eram aplicadas na quimioterapia mais pareciam que iriam lhe matar do que salvar.

Afirmando que a medicação injetada em suas veias lhe traziam efeitos colaterais insuportáveis, #Marcelo Rezende optou por aderir como principal tratamento, uma dieta anticâncer, baseada apenas na restrição de alguns alimentos ricos em carboidratos e açúcares.

De acordo com um estudo desenvolvido pelo endocrinologista Skyler Johnson, da Universidade de Medicina de Yale, em parceria com o National Cancer Instutute, dos Estados Unidos, pacientes diagnosticados com câncer que iniciam o tratamento quimioterápico e os abandonam a fim de buscarem métodos mais amenos e com menores efeitos colaterais, têm o dobro de chances de morrer quando comparados a outros pacientes que se submetem regularmente à quimioterapia.

Para a realização do estudo, Johnson colheu informações de 840 pacientes americanos diagnosticados com câncer entre os anos 2004 e 2013. Analisando voluntários com câncer de mama, próstata, colorretal e pulmão, Skyler comparou os 280 pacientes que buscaram tratamentos alternativos com os 560 que realizaram tratamento quimioterápico.

Obtendo um resultado demasiadamente alarmante, o pesquisador concluiu que os pacientes que optaram por não se submeter à quimioterapia, cirurgia ou algum tratamento de radiação realizado em clínicas e hospitais especializados, tinham 2,5 vezes mais chances de morrer em um curto período que compreendia entre 1 e 5 anos.

Ainda de acordo com o posicionamento de Johnson, o que acontece é que quando o paciente decide encarar a doença sem acompanhamento médico e se recusando a cumprir as recomendações dadas pelos especialistas, tomando para si tratamentos não convencionais, o câncer em grande parte das vezes avança de forma devastadora, levando o paciente à morte.




Fonte: Primeira Página

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