A morte do médico ginecologista, obstetra e homeopata Carlos Antunes, 59 anos, no fim da tarde da segunda-feira (12) do carnaval está repercutindo nas redes sociais. Ele estava com familiares e amigos em Guaramiranga, no Maciço de Baturité, quando sofreu um ataque cardíaco. Estava hospedado na residência de outro colega de profissão, na companhia de outro médico, os quais procuraram reanima-lo.

Como não reagiu aos primeiros socorros os amigos procuraram o serviço de emergência do Hospital Municipal de Guaramiranga. Conforme os médicos que acompanhavam Carlos Antunes, na unidade hospitalar não tinha equipamentos de reanimação cardíaca. A opção foi realizar o socorro na ambulância do hospital, mas sem sirene o veículo teve dificuldade para abrir espaço entre a multidão que tomava a principal via de acesso à cidade.

Sem o socorro emergencial adequado o médico morreu. De acordo com os amigos, no momento do infarto também não havia na cidade uma unidade móvel de terapia intensiva do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A falta de estrutura do Município para situações emergenciais foi muito criticada, apesar de no período carnavalesco a cidade receber diariamente mais de 10 mil visitantes.

A reportagem do Diário do Nordeste tentou manter contato telefônico com o Hospital Municipal de Guaramiranga. O telefone disponível, um celular, não atendia. A direção do Hospital Frederico Augusto Lima e Silva, nome da unidade, emitiu Nota de Esclarecimento, publicada na quarta-feira (14) no site da prefeitura afirmando estar sensibilizada e consternada com o fato. Acrescenta que o paciente já chegou ao hospital sem sinais vitais, contestando a versão divulgada nas redes sociais.

Fonte: Diário do Nordeste

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