Doente renal crônico pode ser reconhecido como pessoa com deficiência

120 mil brasileiros com doenças renais crônicas precisam passar por sessões de hemodiálise para sobreviver. Esse tipo de doença tem aumentado não apenas no Brasil, mas em todo mundo em função do sedentarismo e de hábitos alimentares pouco saudáveis.

O tratamento de hemodiálise é geralmente feito três vezes por semana, com duração de quatro horas cada. Essas informações foram apresentadas durante o debate na Comissão Senado do Futuro. Segundo o presidente da Federação das Associações de Renais e Transplantados do Brasil, João Adilberto Xavier, quem se trata de problemas nos rins tem muita dificuldade de conseguir trabalho ou manter-se no emprego. Ele defendeu que esses cidadãos passem a ser legalmente reconhecidos como pessoas com deficiência.

Para que ele tenha o direito de fazer um concurso público e não ser barrada a posse. Para ele tenha o direito de fazer o Enem e não ser barrado na hora de fazer a matrícula na faculdade. Enfim, para ter um processo normal de vida de cidadão e cidadã, com dignidade.  O senador Hélio José, do Pros do Distrito Federal, anunciou que vai apresentar um projeto para atender a essa reivindicação dos reais crônicos.

Renais crônicos têm situações graves, menos graves e médias, mas é um renal crônico e creio que a gente não analisa se o PCD tem a falta de uma pontinha do dedo ou se tem uma limitação, como paraplegia, ou outra coisa. Ele é PCD.  A sigla PCD a que o senador se refere significa pessoa com deficiência. Outra informação é que os dois maiores vilões da doença renal crônica são o diabetes e a hipertensão.

Fonte: Agência Senado


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