Após 13 anos, Polícia prende no Ceará mais um foragido do assalto ao Banco Central

Antônio Artenho da Cruz, foragido do furto ao Banco Central, ocorrido há 13 anos em Fortaleza, foi preso na manhã desta quarta-feira (10), em uma localidade de Boa Viagem, no Ceará. Conhecido como “Bode”, o acusado foi encontrado após denúncia anônima à polícia.

Treze anos depois, três condenados pelo furto ao Banco Central estão foragidos
Em setembro, Raimundo Laurindo Barbosa Neto, 51 anos, outro integrante condenado pelo furto e também foragido, foi preso na mesma cidade. Ele e Artenho nunca tinham sido presos. Já Marcos Rogério, fugiu do Instituto Penal Professor Olavo Oliveira (IPPOO 2) em fevereiro de 2011 e ainda está solto.

O furto ao Banco Central de Fortaleza ocorreu após três meses de planejamento e escavações. Por meio de um túnel, a quadrilha conseguiu sair de uma residência e chegar ao cofre da instituição, furtando mais de R$ 164 milhões, no dia 5 de agosto de 2005.

‘Bode’ é natural de Boa Viagem, município a cerca de 220Km de Fortaleza. O acusado foi encontrado por policiais do Batalhão do Raio, que montaram um cerco no local após receberem denúncia. De acordo com a Polícia Militar, Artenho da Cruz não esboçou reação com a prisão. No local, foram encontrados uma espingarda, munição e R$ 3.500 em dinheiro.

Pena reduzida
Antes mesmo de ser preso, Artenho da Cruz teve pena reduzida em três anos, após a Justiça decidir em favor dele pela extinção da punibilidade pelo crime de formação de quadrilha. A defesa do acusado foi comunicada de decisão nesta segunda-feira (8).

“Esclarecemos que encontra-se em trâmite no Superior Tribunal de Justiça (STJ) habeas corpus requerendo a decretação da extinção da pena em relação ao delito de lavagem de dinheiro, por atipicidade da conduta”, disse a advogada Erbênia Rodrigues, que representa a defesa de ‘Bode’.

Há pouco mais de um ano, em junho de 2017, o STJ decidiu reduzir a pena de Artenho de 27 anos e sete meses para 13 anos de prisão. Agora, a previsão é que mais três anos sejam descontados. A maior sentença contra ele foi proferida em decisão de janeiro de 2008.

Para a Justiça Federal, o acusado tem “personalidade desvirtuada e voltada para o crime, bem como suas condutas sociais reprováveis”. A Polícia Federal (PF) identificou que ele foi um dos escavadores do túnel, que chegou ao cofre do BC.

Mais de R$ 164 milhões levados
O furto ao Banco Central de Fortaleza ocorreu após três meses de planejamento e escavações. A quadrilha conseguiu sair de uma residência, e chegar ao cofre da instituição e furtar mais de R$ 164 milhões, no dia 5 de agosto de 2005, por meio de um túnel.

Fonte: G1 CE

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