Com atrasos, projetos de privatização no Ceará são prorrogados para até 2020

Com déficits recorrentes na previdência estadual da ordem de R$ 1,7 bilhão e de posse de bens considerados “subutilizados”, o Governo do Ceará relacionou uma série de ativos para serem privatizados ou concedidos à iniciativa privada, entre os quais estão a Arena Castelão, o Centro de Eventos do Ceará, o Acquario Ceará, o Centro de Formação Olímpica e terrenos.

Para efetivar as concessões, o governo criou, em dezembro de 2018, uma estatal para gerenciar processos de privatizações, concessões e de Parcerias Público-Privadas (PPP). Trata-se da Companhia de Participação de Ativos do Ceará (Cearapar). A medida foi aprovada em 7 de dezembro pela Assembleia Legislativa, que continuará dando a palavra final na aprovação de concessões ou privatizações de bens do estado.

“Nós avançamos bastante neste ano”, diz o secretário Maia Júnior, do Planejamento e Gestão (Seplag), sobre os processos de concessão de ativos. “Fizemos vários estudos de PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse). Mas, partindo do zero, para que eu possa colocar uma concessão, cumprindo todos os prazos, ela leva 645 dias para [se concretizar]”, observa, justificando a demora por repassar os equipamentos da lista.

Fonte: G1 CE

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