Uma criança de cinco anos de idade morreu na sexta-feira (1°) em Fortaleza após ter contraído meningite, doença causada por uma infecção que pode evoluir rapidamente, implicando em altas taxas de letalidade em quem foi contagiado. As pessoas que tiveram contato com o menino deverão tomar um antibiótico para evitar que a doença se prolifere, informou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

O caso ocorre uma semana após a morte do neto do ex-presidente Lula, Arthur Lula da Silva, com meningite meningocócica, aos sete anos. A SMS não soube informar se a meningite que vitimou a criança em Fortaleza também é do tipo meningocócica.

O processo é chamado de quimioprofilaxia e deve ser iniciado o mais rápido possível, já que há facilidade para que ela se evolua, quanto mais nos primeiros cinco dias após a pessoa ter sido infectada. A prevenção, contudo, não garante imunidade total.

É necessário ficar atento em relação aos sintomas, pois o retardo no início do tratamento implica em uma taxa de letalidade maior. Em situações epidêmicas, a meningite pode atingir pessoas de qualquer faixa etária, principalmente as não vacinadas.

Altos graus de febre, vômitos, dores na cabeça e no pescoço são alguns dos sintomas de uma pessoa que está com doença meningocócica (DM) pode apresentar. Mal-estar, rigidez na região da nuca e manchas roxas na pele são outros indicativos. A vacinação, conforme a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará (Sesa), está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Dos 24 casos notificados nos dois primeiros meses do ano, segundo dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), um evoluiu para óbito. Entre as notificações, quatro são do tipo mais perigoso da doença, a meningocócica. A incidência predominante foi entre pessoas de 30 a 59 anos de idade, representando 40% dos casos. 


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