O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, reviu na tarde desta terça-feira (19) o número de vítimas mortais resultantes da passagem do ciclone Idai pelo país. São, nesta altura, mais de 200 mortos.

Várias organizações humanitárias alertaram para a corrida contra o tempo que se vive no país africano, especialmente para as populações que estão nas bacias dos rios Buzi e Pungoe, cujas cheias poderão deixar aldeias inteiras submersas.

A organização Save the Children avisou que há pessoas que aguardam salvamento em cima de telhados de edifícios, rodeadas por água. A aldeia de Buzi, na província de Sofala, por exemplo, que já tem 50 quilômetros de terra debaixo de água, podendo ficar totalmente submersa nas próximas 24 horas.

Estes números parecem ser corroborados pelo Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, que indicou hoje que as próximas 72 horas serão “críticas” para Moçambique.

A região central de Moçambique foi afetada, desde quinta-feira da semana passada, pelo ciclone Idai, com registro de chuvas torrenciais e ventos de até 170 quilômetros por hora.

Estima-se que mais de 1,5 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade em Moçambique, Maláui e Zimbabué. A Organização das Nações Unidas afirma que 1,7 milhões de pessoas estariam no caminho do ciclone.

O presidente moçambicano, Filipe Nyusi, acredita que o número de mortos no país pode ultrapassar os mil.

Fonte: Noticia ao Minuto


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