Número de desempregados no Ceará cai no primeiro trimestre de 2019

A Taxa de Desocupação no Ceará no primeiro trimestre de 2019 caiu 10,54%, passando de 522 mil desempregados no mesmo período em 2018 para 467 mil neste ano. Já o número de novos empregados subiu 3,69%, subindo de 2.225 mil no primeiro trimestre do ano passado para 2.307 mil em 2019. Após ter atingindo a máxima na série histórica no primeiro trimestre de 2017, a Taxa de Desocupação do Ceará e do Brasil seguiram uma tendência declinante, principalmente no Estado Os números estão no Termômetro do Mercado de Trabalho – 3º Trimestre de 2019/ Número 07 – que acaba de ser publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), tendo como autor Daniel Suliano, analista de Políticas Públicas, e como colaborador Aprígio Botelho, assessor Técnico do Instituto.

No primeiro trimestre de 2018, o desemprego voltou a crescer em razão de fatores sazonais, assim como neste primeiro semestre de 2019, mas isso quando ambas são comparadas ao trimestre imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2018). Do primeiro trimestre de 2018 ao primeiro trimestre de 2019, um total de 82 mil pessoas entrou na condição de ocupação. Neste mesmo período, 55 mil saíram da condição de desocupação, enquanto 24 mil pessoas entraram na Força de Trabalho, ou seja, o Mercado de Trabalho cearense gerou ocupações além daqueles que retornaram a condição de participação na Força de Trabalho.

Do primeiro trimestre de 2018 ao primeiro trimestre de 2019 houve uma redução de 1,4 pontos percentuais no total de desocupados no Estado do Ceará. Essa queda representa um contingente de 55 mil pessoas que saíram da condição de desocupação. Daniel Suliano explica que o Nível de Ocupação do Ceará no primeiro trimestre de 2019 era 4,6 pontos percentuais (p.p) menor que o Nível de Ocupação do Brasil. Neste mesmo período, o Nível de Desocupação do Brasil era apenas 1,5 p.p. acima do Nível de Desocupação do Ceará. Assim, ainda existe uma diferença líquida (ocupados menos desocupados) de 3,1 p.p. do Ceará com relação ao Brasil.


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