Prestes a completar o fim do prazo para entregar o inquérito sobre a morte da empresária Jamile de Oliveira Correira (47), a Polícia Civil deve fazer a reconstituição simulada do caso, no próximo dia 31 de outubro, no apartamento em que a mulher foi baleada, em Fortaleza. Jamile faleceu dias após ser baleada no prédio. O caso era tratado inicialmente como suicídio, mas passou a ser investigado como feminicídio. 

Ainda não se sabe se o filho da empresária e o advogado Aldemir Pessoa Júnior, namorado e suspeito, devem participar do procedimento. Embora seja importante, a presença de ambos não é obrigatória e os dois podem ser representados por agentes de segurança que reproduzem todas as versões apresentadas em depoimentos. A intenção é confrontar tudo que foi coletado e buscar possíveis contradições nas falas. 

Anteriormente, a defesa de Aldemir afirmou que o suspeito poderia participar da reconstituição. 

A investigação foi prorrogada no começo do mês. A delegada Socorro Portela, que investiga o caso, informou que o novo prazo se devia à ausência de laudos que ainda não tinham sido entregues, mas não entrou em detalhes para não prejudicar o trabalho policial. 

Ao ser levantada a possibilidade de feminicídio, a Polícia Civil pediu a prisão temporária do suspeito, mas a solicitação foi negada pela Justiça, que proibiu a aproximação do homem do filho e do apartamento da vítima. Aldemir afirmou, em entrevista exclusiva à TV Cidade Fortaleza, não existir elementos suficientes para a prisão. “Ela já tinha tentado se matar outras vezes”, revela. A mulher teria sido levada para um hospital para fazer uma lavagem intestinal. 

(CNews)

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