Empresas de produtos para saúde enfrentam problemas logísticos no Nordeste, inclusive no Ceará

A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde promoveu a terceira reunião regional com associados. Uma pesquisa aplicada com os participantes revelou que 75% estão enfrentando problemas logísticos e 25% enfrentam em partes.

O que totaliza 100% de dificuldades em transportar cargas de produtos para a saúde. 63% afirmaram que houve aumento nos custos logísticos entre 30% a 49%, 13% entre 70% e 100% e 24% disseram não terem tido elevações nos valores para transporte. Muitos afirmaram estar optando pelo modal rodoviário mesmo para cargas que desembarcam em São Paulo e precisam chegar no Nordeste.

Os associados revelaram queda de faturamento, desde o início da pandemia, entre 50% e 90%, por redução no número de cirurgias eletivas e atendimentos emergenciais. Os representantes reclamaram, assim como nos demais encontros, de inadimplência de hospitais e operadoras de saúde.

Um dos executivos contou que os planos de saúde têm glosado o pagamento de procedimentos mesmo após autorização com a relação do material cotado a ser utilizado e, quando há disponibilidade de pagamento, a negociação é bastante dura para a redução de valores. O presidente Sérgio Rocha contou que a ABRAIDI tem denunciado o problema de glosas de forma sistemática em órgãos de controle, para as entidades associativas de operadoras e, inclusive, na Comissão de Valores Mobiliários.

 A reunião também discutiu a relação das empresas com os colaboradores. A maioria tem implantado o home office, colocado funcionários em férias e reduzido a carga horária em até 50% para evitar demissões. Duas associadas informaram registros de Covid-19 entre funcionários e familiares. As empresas contaram que estão oferecendo auxílio para os colaboradores.

(CN7)

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