As aposentadorias, pensões e auxílios do INSS devem sofrer um reajuste de  4,11% em 2021. A mudança está em conformidade com Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) do ano que vem, aprovado no Congresso na quarta-feira (16). 

O índice corresponde à previsão do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 2020. O reajuste final só será definido no início de 2021 após a divulgação da inflação oficial do INPC e do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de dezembro e dos 12 meses deste ano. Estes dois últimos devem ser anunciados em 12 de janeiro.

Benefício mínimo

Na prática, uma pessoa que recebe uma aposentadoria de R$ 1.045 neste ano, por exemplo, passará a ganhar, em 2021, um benefício de R$ 1.088, que é a nova previsão do salário mínimo para o ano que vem.

Já para quem recebe auxílio de R$ 3.600 hoje, por exemplo, a aposentadoria será de R$ 3.748. E os que são remunerados pelo teto do INSS, de R$ 6.101,06, passarão a R$ 6.351,82.

Até o começo de 2019, a aposentadoria contava com uma política de valorização que garantia, além do reajuste com base na inflação anterior, um crescimento real, com base no PIB (Produto Interno Bruto) de dois anos antes. Essa política, no entanto, acabou e não deverá ser renovada pelo Governo Federal.

(Diário do Nordeste)


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