A bandeira tarifária — que pode resultar na cobrança de um valor extra na conta de luz dos consumidores brasileiros — vai continuar amarela em fevereiro. Com isso, os usuários ainda vão pagar um valor adicional de R$ 1,343 para cada 100kWh consumidos no mês.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), “fevereiro é um mês típico do período úmido nas principais bacias do Sistema Interligado Nacional (SIN)”. O problema é que os principais reservatórios de usinas hidrelétricas vêm apresentando uma lenta recuperação, pois o volume de chuvas tem estado abaixo do padrão histórico para este período do ano, e a perspectiva é que continue inferior à média.

Isso leva à necessidade maior de acionamento das termelétricas, que produzem energia mais cara. O resultado tem impacto direto no bolso dos consumidores.

Como funcionam as bandeiras

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada. A ideia é também estimular os consumidores a economizarem, por causa do incremento na conta, evitando assim o desperdício.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.

Bandeira verde: sem acréscimo na conta mensal de energia elétrica

Bandeira amarela: acréscimo de R$ 1,343 para cada 100kWh consumidos

Bandeira vermelha (patamar 1): acréscimo de R$ 4,169 para cada 100kWh consumidos

Bandeira vermelha (patamar 2): acréscimo de R$ 6,243 para cada 100kWh consumidos

(Ceará Agora)


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