A Controladoria Geral da União (CGU) fechou uma parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE) para identificar possíveis irregularidades nessa nova fase do pagamento do auxílio emergencial envolvendo servidores públicos estaduais e municipais. O Ministério da Cidadania intensificou, também, a operação pente fino para evitar fraudes no desembolso do benefício em 2021, a exemplo do que aconteceu no ano passado.

O TCE, de acordo com o superintendente regional da GCU no Ceará, Giovanni Pacelli, está disponibilizando as bases de dados dos servidores e empregados públicos estaduais e municipais – ativos, inativos e pensionistas – referentes ao período compreendido entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021 para cruzar as informações com o cadastro do Ministério da Cidadania e da Dataprev que faz o processamento do sistema de beneficiários do auxílio emergencial.

Segundo Giovanni Pacelli, a parceria realizada em 2020 permitiu que a identificação de potenciais irregularidades de R$ 59,1 milhões, já tendo sido devolvidos efetivamente R$ 6,1 milhões. Os últimos correspondem ao dia 31 de março. Quando são levantados outros casos de servidores públicos que receberam o auxílio de forma indevida, conforme a CGU, o valor devolvido total chega a R$ 8 milhões, 300 mil reais.

“Em face da campanha pedagógica, foram devolvidos mais 3 milhões, 750 mil reais por beneficiários que não caíram nas trilhas, mas entenderam que não faziam jus ao benefício”, expôs Pacelli, ao dizer que o trabalho conjunto da CGU com o TCE vai prevenir o mau uso do dinheiro público para os benefícios sociais serem pagos a quem realmente precisa.


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